domingo, 27 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DA MODA BRASILEIRA - GRUPO PRIMAVERA


Segundo o trecho “O despertar da moda no Brasil” de um documentário da revista Manequim em seu site, o Movimento Modernista foi o marco de nossa identidade cultural, representando uma renovação de linguagem na ruptura com o passado e na liberdade criadora.

Demonstrada numa linha do tempo, a história da moda no Brasil seguia o comportamento mundial e regional, ilustrando, em cada época, os acontecimentos mais relevantes.

Década de 60:

Inauguração de Brasília;
Moda jovem: Pop Arte, Prêt-à-porter, alta-costura;
Modelos e peças: minissaia, boina, estampas e cores vibrantes, simplificação das formas, Tailleur: estilo Chanel;
Estilistas: Alceu Penna, Dener, Clodovil, Guilherme Guimarães;
Mulheres ícones: Maria Tereza Goulart, Ieda Maria Vargas, Wanderléa, Rita Lee, Jacqueline Kennedy, Audrey Hepburn, Twiggy, Jane Fonda.

A partir dessa década, a moda passa a ser um indicador da mudança de atitudes e de comportamentos das grandes massas.

Década de 70:

Influências:
Hippie, Retrô, Disco/Glitter, Moda lingerie, Beleza;
Peças e looks: Aspectos artesanais, Feminino com inspiração masculina, Saia-calça, Vestido-camisa, Chemisier, Calça boca-de-sino, Calça + túnica, Tailleur,
Vestido envelope, Comprimentos míni, midi e máxi;
Estilistas: Zuzu Angel, Markito, Fiorucci;
Mulheres: Caroline de Mônaco, Farah Fawcett, Diane Keaton, Cher, Dina Sfat,
Carmen Mayrink Veiga, Regina Duarte, Vera Fisher.

Década de 80:

Os anos 1980 foram marcados pelo glamour, poder e consumo. As formas eram exageradas como os ombros largos e as peças folgadas. Assim se vestiam os yuppies (young urban professional), jovens profissionais que tinham o trabalho como religião. Peças e looks: Ombros marcados, Moda jovem, Ostentação, Silhueta alongada, Acessórios, Fusô, Legging, Bermuda cintura alta, Saia balonê, Macacão, Lingerie;
Influências: Novo romântico, culto ao corpo;
Estilistas: Ney Galvão, Grupos de moda pelo Brasil, Glória Coelho, Reinaldo Lourenço, Huis Clos, Zoomp, Forum, Conrado Segreto, Jum Nakao, Walter Rodrigues;
Mulheres: Brooke Shields, Lady Di, Madonna, Kim Basinger, Luiza Brunet, Bruna Lombardi, Xuxa, Maitê Proença.

Década de 90:

Cai o muro de Berlim, na Alemanha (1989) e no Brasil, o presidente Fernando Collor sofre impeachment;
O excesso de moda também cai, voltando-se para o minimalismo;
Peças e looks: Peças básicas, Estilo esportivo, Moda Urbana, Blazer, Tailleur,
Vestidos com recortes, Estampas de bichos, Acessórios;
Influências: Desfiles, Tendência Retrô/Neo Dândi/Gráficos e ópticos, Ícone fashion;
Estilistas: Lino Villaventura , Ocimar Versolato, Yes Brasil, Alexandre Herchcovitch, Ronaldo Fraga, Maria Bonita, Lita Mortari;
Mulheres influentes: Kate Moss, Meg Ryan, Uma Thurman, Demi Moore,
Glória Pires, Shirley Malmann, Glória Maria, Christiane Oliveira.

Década de 2000:

A mulher pode escolher o que está na moda e que, ao mesmo tempo, valorize o seu tipo físico. Para criar um estilo, é preciso conhecer o próprio corpo, suas formas e pontos fortes a serem destacados.
Peças e looks: Estilo e corpo, Customização, Tailleur, Opostos, Acessórios;
Influências: Retrô (vintage e releitura), Tecnologia têxtil, Guarda-roupa inteligente, Beleza;
Estilistas: Carlos Miele/M.Officer, Amir Slama/Rosa Chá,Daslu, Le Lis Blanc,
Néon, Fause Haten, Samuel Cirnansck, André Lima, Farm, Isabela Capeto,
Adriana Barra, Jefferson Kulig;
Mulheres: Nicole Kidman, Angelina Jolie, Ingrid Betencourt, Madonna,
Grazi Massafera, Fátima Bernardes, Isabeli Fontana, Gisele Bündchen.


O começo do século 21 aponta para essas tendências:

Tecnologia, Globalização, Retrô, Liberdade (não há certo ou errado nesta época), Estilo e corpo, Customizar, Caro e barato.
Mas existe uma tendência global que é mais importante: Preservação do planeta e impacto ambiental.
A produção industrial e artesanal de moda tem que ser pensada para minimizar resíduos e poluentes.

MINAS TREND PREVIEW - GRUPO PRIMAVERA

O Minas Trend Preview é o único evento de pré-lançamentos já consolidado como um dos maiores acontecimentos de moda e comportamento do país e tornou-se um importante espaço de geração de negócios.

Iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), desde a primeira edição em novembro de 2007, o evento vem crescendo a cada ano e mostrando sua importância como plataforma de pré-lançamentos de tendências de cada temporada

Duas vezes por ano, Belo Horizonte se agita para a realização deste evento de moda, com um conceito inédito que envolve desfiles, salão de negócios para lojistas de todas as regiões do Brasil, compradores internacionais, jornalistas e formadores de opinião.

O Minas Trend Preview promove a troca de conhecimento, a integração entre profissionais e estimula o crescimento e a organização do setor.


Evolução do Minas Trend Preview

  • Primeira edição: 11 a 13 de novembro 2007
  • Local : Alphaville Lagoa dos Ingleses.
  • Sucesso absoluto de público e Mídia.
  • 3,5 mil pessoas – entre compradores nacionais e internacionais – circularam entre desfiles, debates e estandes
  • 6,5 mil metros quadrados de área montada.
  • Realização: Fiemg
  • Patrocinadores : Oi, Sebrae, Senai Nacional, AngloGold Ashanti e Codemig – Governo do Estado de Minas Gerais; e o apoio de Abit, Abicalçados e Apex.
  • 90 grifes participantes – apresentaram entre 10 e 30 peças básicas com as tendências de sua coleção para o Outono/ Inverno 2008.
  • objetivo : fazer com que cada lojista ou comprador percebesse, após cada desfile, as peças que não poderiam ficar de fora de suas vitrines na próxima estação, de forma que, durante as liquidações, os lojistas pudessem ter uma arara com o preview da próxima coleção, para atender aos clientes mais exigentes e sair na frente da concorrência.

Já na 7ª edição os dados comprovaram o sucesso de público, crítica e negócios realizados durante o evento. Em pesquisa realizada pelo Sistema Fiemg durante entre 3 e 6 de novembro, os números apontaram o grau de satisfação dos entrevistados.

A 8ª edição do Minas Trend Preview está prevista para acontecer entre os dias 11 e 14 de maio de 2011.



MINAS TREND PREVIEW PRIMAVERA – VERÃO 2011

Desfile de abertura do Minas Trend Preview nesta edição usou a água como tema - concepção do genial Ronaldo Fraga.




Desfile abertura porRonaldo Fraga - Isabel Goulart para a grife Reserva Natural e Look floral do desfile da Graça Ottoni:

Coleção da grife Chouchou: Pin ups - clima retrô anos 50:


Vivaz - design exclusivo, tecidos especiais e bordados feitos à mão:



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Grupo Verão

Moda
Moda é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um conceito maior, político, social, sociológico.
Segundo o filosofo Manoel Fontán de Junco“A Moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua, é uma arte de consumo a que todos têm acesso.” Uma arte feita por e para o homem.






Moda Mineira
A moda mineira é altamente respeitada e conceituada, até porque criatividade, qualidade e originalidade são as suas principais referências, baseada em cultura, religiosidade, monumentos históricos, artesanais e paisagísticos ela veio se destacando e ocupando seu espaço no mundo da moda brasileira, demonstrou sua força e potencial pela beleza do artesanato e pela riqueza cultural do estado – se transformou em principal atrativo de produtos que identificavam como “mineiros” roupas e acessórios. Ainda hoje a fama faz juz ao que é desenvolvido pelos atelieres e fábricas locais, que revelou nomes como Ronaldo Fraga, Tereza Santos, Renato Loureiro, Graça Ottoni, Juliana Jabour entre outros.

Juliana Jabour
- A mineira Juliana Jabour tem a moda no sangue. Além deter nascido em Belo Horizonte, terra fértil em talentos nessa área desde a infância teve forte ligação com o tema por conta de duas tias envolvidas com movimentos fashion de Minas Gerais,e sua irmã mais velha, Patrícia que era estilista.
Incentivada desde pequena por sua família, começou trabalhando com moda em Londres, onde era compradora para uma grande loja de departamento.
A estilista deu vida à sua própria marca em 2003 e desde então é destaque nos desfiles do Fashion Rio

















Fotógrafos Renomados:

Annie Leibovitz
É uma fotógrafa estadunidense que se notabilizou por realizar retratos, e cuja marca é a colaboração íntima entre a retratista e seu retratado.
Leibovitz começou a interessar-se por fotografia após uma viagem de visita a sua família, que estava a viver nas Filipinas. Durante alguns anos ela continuou a desenvolver as suas aptidões ao mesmo tempo em que teve diversas ocupações, inclusive na época em que viveu num kibbutz, em Israel, em 1969.
De volta aos Estados Unidos, em 1970, começou a trabalhar na revista Rolling Stone. Em 1973, ela foi nomeada chefe de fotografia da revista, tendo permanecido até 1983. O seu estilo de fotografar as celebridades ajudou a definir o visual da revista.



Iorane Rabelo
A independência é a marca da estilista Iorane Rabelo. Ela conta que, desde pequena, gostava de resolver as coisas sozinha, fosse fazer o dever de casa ou tomar uma decisão qualquer. Porém, muito mais do que povoar algumas das suas lembranças da época em que ainda vivia em Divinópolis, sua cidade natal, a característica foi determinante para o seu futuro.
Aos 16 anos, pediu para ser emancipada, pois não queria esperar mais para pôr em prática o desejo de trabalhar no mundo da moda - aos 13 ela já havia feito curso de corte e costura e desenhava as primeiras peças. "Meu pai percebeu que eu queria trabalhar, acreditava em mim e me ‘deu de presente’ a emancipação", revela.
Com o "presente", abriu sua primeira loja, a butique Boca, no cruzamento da rua Sergipe com a avenida Cristóvão Colombo. Os oito anos no primeiro negócio se transformaram em três décadas de moda, longe de um ponto final. "A gente está conquistando o tempo inteiro. Pra mim, não tem esse fim que todo mundo fala, vai ser eterno enquanto eu viver".

Irving Penn
(16 de junho de 1917 – Nova Iorque, 7 de outubro de 2009)[1] foi um
fotógrafo norte-americano.

Penn começou sua carreira como fotógrafo em meados da década de 1940. Três anos
mais tarde passou a fazer trabalhos para a revista "Vogue", onde trabalhou por muitas
décadas.[2]

Fotografou inúmeros artistas como Truman Capote, S.J. Perelman, Pablo Picasso, Kate
Moss e Gisele Bündchen.

Em 2008 as fotos das modelos Gisele Bündchen e Kate Moss feitas por ele foram
colocadas em leilão pelo colecionador alemão Gert Elfering. A foto de Gisele foi
comprada por 193 mil dólares.

Foi casado com a modelo Lisa Fonssagrives entre 1950 e 1992, quando ela faleceu. Em
7 de outubro de 2009 Irving Penn morreu em sua casa em Nova Iorque aos 92 anos.

David LaChapelle
Estudou Belas Artes na North Carolina School of the Arts até se dirigir rumo a Nova
Iorque estudar simultaneamente na Arts Student League e na School of Visual Arts.

Já na Big Apple, LaChapelle conseguiu o seu primeiro trabalho profissional enquanto
fotógrafo ao serviço da revista Interview, pela mão precisamente do seu fundador, Andy
Warhol. Durante o final da década de 1980 e na década de 1990 LaChapelle começou a
ser grandemente reconhecido na cena nova-iorquina.

Esse reconhecimento deve-se à inusualidade das imagens que cria, testemunho de
um mundo surreal, através de fotos ultra saturadas que misturam o glamour com uma
fantasia cómica, de beleza e bizarria.

O seu trabalho fotográfico já foi capa de todas as principais publicações de moda e
não só, como a Italian Vogue, Vanity Fair, Rolling Stone, i-D, Vibe, Interview, e a

The Face, entre muitas outras. Encontra-se também sob contracto com a americana
Vanity Fair. Dentro da publicidade, o currículo de LaChapelle estende-se a marcas
como L’Oreal, Iceberg, MTV, Ecko, Diesel Jeans, Sirius, Ford, Sky Vodka, etc.
Além dos habituais retratos que faz dos mais importantes (leia-se, famosos) artistas
contemporâneos, LaChapelle concebeu capas para os albums de músicos como Macy
Gray, Moby, No Doubt, Whitney Houston, Mariah Carey, Lil’ Kim, Elton John, e
Madonna.

Descrito pelo New York Times como o "fellini da fotografia", David LaChapelle tem já
alguma obra publicada sobre o assunto. Desde 1996, ano em que chegou aos escaparates
o seu livro de estreia, "LaChapelle Land", pela mão da editora Calllaway, o fotógrafo já
editou "Hotel LaChapelle" pela mesma editora, "If you want reality, take the bus" em
2002 pela Artmosphere, e prepara-se para editar em fevereiro deste ano uma gigante
retrospectiva de 700 páginas pela editora Taschen, intitulado "Artists And Prostitutes".

Entre os muitos prémios que lhe têm vindo a ser granjeados, sobressaem o prémio de
fotógrafo do ano em 1996 nos VH1 Fashion Awards, o prémio de melhor documentário
no Aspen Film Festival, o de Realizador do Ano e melhor video Rock nos MVPA
Awards, e foi classificado como a segunda mais importante pessoa no mundo da
fotografia, pela American Photo Magazine.

Curiosidade sobre a História da Moda no Brasil

No século XIX as mulheres se dedicavam a família. Os homens vestiam-se de casimira inglesa e usavam camisas com colarinhos altos.
Em 1930 as mulheres vestiam saias longas, a maioria das mulheres tinha cabelos longos e enrolados e usavam chapéu.As brasileiras foram influenciadas pelo costureiro francês Paul Poiret, onde as mulheres deixaram de lado os espartilhos e começaram a se vestir de acordo com o clima do Brasil, o que tornou mais confortável. As roupas deixavam os braços e ombros a mostra e isso deixava as brasileiras preocupadas, pois elas queriam a pele sempre branca. E para atender a necessidade das mulheres em manter a pele branca, foi lançado os cosméticos no Brasil.

Uma sugestão de bibliografia:
A publicação de História da Moda no Brasil da jornalista, professora e pesquisadora Gilda Chataignier deve ser saudada, antes de tudo, pela lacuna que vem preencher no que se refere a obras de referência nesta área em nosso País.
Gilda nos apresenta mais de cinco séculos de história conseguindo prender o interesse e a atenção dos leitores com sua escrita leve e bem articulada.
Com uma extensa rede de referências História da Moda no Brasil é um guia completo para os que buscam dados específicos sobre as formas de vestir de uma determinada época proporcionando também uma leitura prazerosa para quem opta pela seqüência dos capítulos, numa cronologia que se inicia no século XVI e chega ao XXI.
Se para Gilda a história da moda não é apenas aquilo que as elites escolhem vestir, ela também não se configura exclusivamente no que se refere às formas ou à modelagem das roupas. Marcam presença no livro explicações sobre tecidos, cores, as mudanças nos padrões corporais, a moda íntima, a moda praia, além da maquiagem, dos acessórios, dos sapatos, das jóias, e diferentes glossários da língua portuguesa, tupi ou de descendência afro que se misturaram em nossas formas de adornar e vestir o corpo.
Para a autora a história da moda é também uma história com nomes e sobrenomes: estilistas, donos de boutiques, jornalistas, empresários do segmento, consumidores de destaque são apresentados e inseridos no contexto da produção e difusão da moda, de maneira a explicitar a relevância de cada um deles. Sejam as elegantes paulistanas na Belle é porque e suas opções de consumo ou os estilistas que integraram o Grupo Moda Rio nos anos de 1970, entre tantos outros. Como relata a autora, para a realização deste livro foram necessários dez anos de pesquisa em bibliotecas e museus e de um intenso trabalho como jornalista especializada, freqüentando por ofício e gosto, desfiles, eventos e feiras. Isso se consubstancia numa obra que deixa claro um diálogo intenso com ampla bibliografia, em especial, com a literatura brasileira, apropriando-se de informações que muitas vezes são deixadas de lado por outros trabalhos.
O livro é ampla e lindamente ilustrado por Antônio Pereira da Silva, parceiro de Gilda em diferentes editoriais de importantes revistas brasileiras. Um livro da nossa história realizado por quem fez efetivamente parte dela.
História da Moda no Brasil é uma referência obrigatória no cenário de escassos títulos existentes sobre a história da moda brasileira.






quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pesquisa Grupo Outono

Moda é a tendência de consumo da atualidade, composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob vários aspectos. Varia de acordo com as estações climáticas e muitas vezes estampam o comportamento de vários grupos e tribos sociais que buscam, na moda, formas de diversificação no modo de se vestir e comportar.

A moda mineira é inspirada em várias fontes como, o barroco, a religiosidade, a natureza, com suas cachoeiras, rios, fontes minerais, na culinária, arte, no tradicionalismo e no jeito recatado do mineiro.
É uma moda cercada de saudosismo, releituras do passado, além de ser muito sofisticada e requintada. Muito valorizada pelos trabalhos manuais, fuxicos, bordados, aplicações e acessórios, dentre outros.

Três estilistas mineiros:

Alexandre Dutra - Conhecido como o estilista das misses, o mineiro de 39 anos, já vestiu candidatas ao título de Miss Minas Gerias, a 15 anos no Miss Brasil, Miss Universo e a 10 anos no Miss Angola, além de Porto Rico, Canadá e Portugal.
Alexandre Dutra é formado em estilismo pela UFMG, mas acredita que o grande diferencial do mercado se dá com a prática e talento, mas diz que, renovar é necessário e por isso, sempre viaja ao exterior para participar de cursos de aperfeiçoamento.
O estilista mineiro também expandiu seus negócios de alta-costura em uma parceria com a grife cearense Miraci Pardini.







Victor Dzenk - Natural de Lagoa Santa, assinava coleções para Casa Rolla, lançou a marca Perfecto e em 1998 adotou a etiqueta que leva seu próprio nome. Suas roupas são extremamente femininas, exaltando a sensualidade da mulher em longos lânguidos e leves e exuberantes, estampas alegres, decotes e fendas. Trabalha os nichos de seguimentados com bodies e collants e no desenvolvimento de uniformes para empresas.






Márcia Luiza Barcelos - Parte da segunda geração de uma família empreendedora que, a partir de uma fabriqueta de fundo de quintal, ergueu um império da moda em calçados, reconhecidos em todo o Brasil e alguns outros países, Márcia Luiza Barcelos, atualmente é quem dita as tendências da Luiza Barcelos, como estilista da marca que por mês chega a produzir mais de 30 mil pares de sapatos, além de acessórios e bolsas.
A marca é pioneira no lançamento do estilo "folk" com plataforma de madeira e elementos bordado, sinônimo do calçado feminino made in Brazil.


Fotógrafos Renomados no Mundo Fashion

Daniel Klajmic - Nascido em 1976 no Rio de Janeiro, Daniel Klajmic, o enfant terrible da fotografia de moda, tem seu trabalho incuido numa grande variedade de publicações internacionais, aos 23 anos de idade, fotografou a campanha mundial da Cosméticos Max Factor e aos 27, foi o mais jovem fotógrafo a fazer parte da coleção Pirelli no Masp.
Além de seu trabalho como fotógrafo de moda, faz fotos documentais do Rio, que foram publicadas internacionalmente e expostas em galerias locais.
Em seu portifólio estão clientes como Arezzo, Cavalera, TNG, Revista Rolling Stone, Vogue, Gloss, etc. Daniel também é diretor de cena da Dinamo Filmes, produtora de filmes publicitários.






Sacha Höchstetter - Alemão de Munique, usa em seu trabalho elementos do surrealismo, ilusão e sonho. Fotografou vários editoriais de moda renomados mundialmente como Vogue, Elle, Fantástico, Fashiontrend, Khelf, Naguchi, Damyller, Revista Joyce Pascowitch, dentre outros.







Steven Klein - Novaiorquino, nascido em 1962, se tornou fotógrafo após estudar pintura na Rhode Island School of Design. Fotografou vários e grandes perfis para campanhas de clientes diversos como, Calvin Klein, D&G, Alexander McQueen, e Nike, além de ser assíduo contribuidor de várias publicações tais como Vogue, i-D, Numéro, W e Arena. Dentre os famosos, uma de suas clientes mais assíduas, além de amiga é a cantora Madonna, além de Lady Gaga
Steven com seu talento, transforma em seus trabalhos, lixo em puro glamour e luxo.



Programa de moda



Programa de moda

PESQUISA - GRUPO PRIMAVERA

- O que é moda?

Segundo o dicionário Aurélio, moda é:
1. o uso, hábito ou estilo ger. aceito, variável com a época, e resultante de determinado gosto, meio social, região, etc.
2. Uso passageiro que regula a forma de vestir, etc.
3. Arte e técnica do vestuário.

A palavra "moda" vem do latim modus, significando "modo", "maneira".

A moda é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico.

Segundo o filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso". E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.

Muitos sentem-se manipulados pela moda. "Estar na moda" parece ser coisa para uma elite (econômica, social e cultural) e, portanto, mobiliza certa raiva por parte de quem está "de fora". Esquece-se que há também a moda dos guetos, dos nichos, a moda da contracultura, alternativa, anticonformista, de protesto.


- A moda Mineira


Como surgiu a moda em Minas

A moda mineira começa a se definir em Belo Horizonte, na década de 30, com a instalação de lojas no centro da cidade - na época área nobre - que vendiam o estilo europeu. A Casa Royal vendia moda dos estilistas europeus Paul Poiret e madame Vionnet, esta útlima precursora de Coco Chanel.

Paul Poiret© Metropolitan Museum of Art

Paul Poiret - francês que no início do século XX, revolucionou a moda, eliminando o espartilho do vestuário feminino e adotando estamparias extravagantes e toques orientais. Considerado o primeiro fashionista da moda e criador de uma extensão de linha de produtos - perfumes e objetos de decoração - que levavam a sua marca.


Madame Vionnet - nos anos 20, conhecida por criar roupas com corte e caimento impecáveis, pois acreditava que o vestido não deveria apenas cair sobre o corpo, mas respeitar as suas linhas. Segundo ela, o vestido deve acompanhar a usuária, e “ se ela rir, o vestido deve rir com ela”. No seu tempo, Madeleine Vionnet foi pioneira do processo de drapeados, inventando o corte em viés e confeccionando vestidos a partir de um único pedaço de tecido, valorizando a fluidez das formas ( uso de tecidos como seda, musseline, cetim ). Preocupada com o plágio, fotografava todas as suas peças de frente, de perfil e de costas e arquivava tudo num “livro de direitos ao autor”. Chegou a gravar suas digitais nas etiquetas.


História da moda mineira

Na década de 50 surgem as lojas mais modernas. A americanizada Sloper foi a primeira loja de departamentos na Rua dos Andradas. A Sibéria era mais sofisticada e localizava-se na Avenida Afonso Pena ( vendia até peles no inverno ) e cedia as roupas para os desfiles beneficentes da sociedade vigente.

Nos anos 60, lojas tradicionais como a Sibéria foram fechadas e começam a surgir outros tipos de lojas mais populares, mudando o perfil do comércio do centro da capital. Uma novidade foi a loja Guanabara que anunciava seus lançamentos no Jornal Estado de Minas.

Os desfiles beneficentes forma substituídos por desfiles profissionais, com a contratação de modelos formadas pela Socila – escola de etiqueta e boas maneiras – e por desfiles de butiques para seus clientes exclusivos.

Em 1980 surge o Grupo Mineiro de Moda, uma cooperativa de marcas ( algumas eram pequenas confecções ) que pretendia apresentar as suas coleções e chamar a atenção do eixo Rio – São Paulo. Durou 15 anos, fez crescer a indústria local e apresentou novos talentos :

  • Art-I-Manha (Mabel Magalhães)
  • Patachou (Terezinha Santos)
  • Renato Loureiro
  • Art Man (Luiza Magalhães e Márcia Corrêa)
  • Allegra (Sheila Mares Guia atual estilista da M.Guia)
  • Bárbara Bella (Helen de Carvalho)
  • Comédia (Liana Fernandes)
  • Eliana Queiroz
  • Mônica Torres,
  • IBZ (Nem Campos)
  • Printemps
  • Straccio
  • Frizon
  • Giácomo e Roberta (criadores da marca Bula)

Os catálogos de moda eram produzidos fora do estado, devido à falta de profissionais na área , inclusive fotógrafos de moda.

Após o Grupo Mineiro de Moda, surge uma nova geração de estilistas como Ronaldo Fraga, Eduardo Suppes, Jotta Sybbalena, Rodrigo Fraga, Victor Dzenk e Martielo Toledo.

“O grupo existiu até se firmar como movimento de Moda. Hoje já não existe mais, devido ao seu principal foco que era criar um trafego de Moda mineira, ter sido alcançado. Cada um de seus fundadores ainda atua no ramo da Moda, mas em áreas diferentes ou mesmo a frente de outras confecções “.

Renato Loureiro- para Isto é Gente - 2005

Em 2005, a revista Isto é Gente, destacou o retorno de Minas no circuito de Moda, após uma lacuna de mais de 20 anos ( desde o apogeu do Grupo mineiro de moda nos anos 80 ) pelas mãos de Ronaldo Fraga. no Festival MinasCult com um desfile na Praça da Liberdade, inspirado na obra de Carlos Drumond de Andrade.

No mesmo evento, Eduardo Suppes e outros estilistas surpreenderam no desfile coletivo com luxuosas pin-ups no Museu de Arte da Pampulha, resgatando as roupas das garotas do Alceu Penna- ilustrações da extinta revista Cruzeiro dos anos 50 - o glamour dos anos dourados.

Hoje a moda não é considerada como futilidade, é importante na economia, gerando lucro e empregos em vários segmentos. Além de abordar temas como cultura, estética, sociologia, antropologia, psicologia, economia, marketing, tecnologia, etc.

Minas Gerais é considerado o terceiro pólo de moda do país, um celeiro de talentosos estilistas criativos, originais e de vanguarda, muitos dois quais despontaram com o grupo mineiro de Moda e são reconhecidos dentro e fora do país.

“ Minas têm mistura brasileira de modernidade e tradição. Berço de importantes manifestações artísticas, há identidade, uma cultura traduzida em roupa. “

Lorena Andrade - Design de Moda



- Estilistas Mineiros


A sensualidade nas roupas de Victor Dzenk

Aos 18 anos o estilista mineiro Victor Dzenk trabalhou para a empresa Rolla Tecidos em Belo Horizonte, mais conhecida como Casa Rolla. Aos 20, foi para Paris e ingressou na ECORE SUPERIEURI DE MODA. Mesmo na França o estilista continuou desenvolvendo um trabalho de consultoria para marcas mineiras. Quando retornou ao Brasil em 1992, lançou a marca perfecto e só em 1998 nasceu a famosa marca Victor Dzenk. Em 2003, fez sua primeira participação no Fashion Business, a bolsa de negócios do Fashion Rio, e em 2004 veio a primeira participação no Fashion Rio.

Com peças direcionadas ao público feminino jovem, as coleções desfiladas nas passarelas de Victor são marcadas pelos toques de ousadia, glamour e sensualidade. Inovador, foi o primeiro a utilizar o recurso da estamparia digital (sua marca registrada!).

Para o Inverno de 2010, a mitologia grega foi a inspiração da coleção de Dzenk. Leves, as peças desta coleção também não abandonam o toque de glamour, ponto forte da marca.

Curiosidade: Badalado que só, o estilista confeccionou o vestido de noiva de Marilene Saad em seu casamento com o ator Stenio Garcia, e desde novembro de 2008 ele cria os figurinos dos shows de Preta Gil.


A simplicidade da mineira Graça Ottoni

Mineira de Teófilo Otoni, a estilista Graça Ottoni chegou a Belo Horizonte aos 15 anos de idade para estudar Belas Artes e Administração de empresas. Graça diz gostar das coisas simples da vida e ser uma apaixonada por doces. Em Belo Horizonte, adora caminhar principalmente no bairro de Lourdes onde se localiza uma de suas lojas, e adora também pensar no tempo, gosta do dia a dia, do trabalho e de colocar a mão na massa e ver suas coleções tomando forma.

Graça Ottoni se destaca cada vez mais no mundo da moda brasileira. Criativa, sóbria e versátil, ela é responsável por criar roupas confortáveis para mulheres modernas usarem no dia a dia ou em ocasiões especiais. Esse ano sua marca completa 30 anos, e por trás da estilista existe uma equipe de alto gabarito, especializada em atender um público cada vez mais exigente. Sua fábrica tem endereço na capital mineira e possui 45 funcionários. Tudo é acompanhado de perto por Graça, desde o desenvolvimento até o acabamento final. Com muita qualidade e eficiência a grife se diferencia, tendo como filosofia crescer cada vez mais e sem perder a verdadeira essência que a fez tornar o que é hoje. A empresa Graça Ottoni trabalha hoje com três marcas: Graça Ottoni (madura), GO (moda jovem) e Gracinha infantil. Em ascensão, a empresa conta com aproximadamente 120 pontos de vendas.

Coleção Primavera/Verão 2010-2011


Renato Loureiro

Um dos fundadores do “Grupo Mineiro de Moda”, Renato Loureiro nunca escondeu o apego às suas raízes. Apaixonado pelo artesanato mineiro, o mesmo se faz presente em praticamente todas as suas coleções.

Dentre suas coleções desfiladas mais importantes, vale destacar o desfile de inverno 2004. O estilista apresentou um desfile em que a simplicidade e delicadeza das peças, fazia jus à atmosfera Jockey Club que foi criada – com direito até à entrada de cavalos na passarela.


Momento da entrada de um cavalo na passarela de Renato Loureiro


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Relatório de reuniões - Grupo Outono

Em reunião nesta sexta-feira (11), o Grupo Outono discutiu entre seus integrantes algumas idéias que poderão ser discutidas com o orientador da matéria na próxima aula.
Segue propostas:
  • Buscar com estilistas, estudantes de moda e amigos lojistas, material para fotos do catálogo;
  • Devido ao período sorteado, de março a junho, onde as festas religiosas estão em voga, propõe-se trabalhar a religiosidade de Minas como pano de fundo para as fotos, agregando os diversos grupos folcloricos como: congadeiros, coroinhas, grupos de oração, coros, etc.
  • O período também é lembrado pela colheita das frutas e por isso, o grupo propõe ainda, fotos em cenários bucólicos, como por exemplo, um quintal ou pomar, ou então, numa cozinha de doces.
Os integrantes do grupo estão pesquisando materiais impressos que possam influenciar na criatiidade e realização do projeto.

Integrantes de grupo:
Barbara Dias (líder)
Danilo Fonseca (mídia)
Fabricia Alves
Indielli Benfica

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Moda Mineira - Verão

Atividades Realizadas:

Definição dos grupos:

Laurielle ( Líder)
Leandro (Mídia)
Flavia
Filipe Brandão
Vinicius
Pedro Dias

Sorteio do tema a ser explorado:

Primavera
Verão (Tema sorteado)
Outono
Inverno

Realização das atividades dadas pelo Professor Julio Alessi:

O que é Moda?
O que é Moda Mineira?
Pesquisar sobre três estilistas mineiros renomados.
Pesquisar sobre três fotógrafos de moda renomados.
Coletar catálogos de moda.
Pesquisar sobre a história da moda no Brasil.
Definição do público alvo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Moda Mineira Inverno - Relatório Semana

Semana 07 a 11/02/2011

Atividades realizadas:

1 - Nesta semana recebemos do professor Julio Alessi, todas as informações referente ao projeto.
2- Definimos os quantidade de grupos e componentes e qual estação cada grupo representará uma estação do ano. Sendo assim o nosso grupo ficou formado da seguinte forma:

Estação: Inverno
Componentes
Líder - Felipe Estevam
• Mídia - Felipe Maximo
• Ana Clemencia
• Diego Oliveira
• Fabio Marques

3 – Iniciamos o trabalho de pesquisa, de acordo com os tópicos repassados:

• O que é moda?
• O que é moda mineira?
• Pesquisar sobre três estilistas mineiros.
• Pesquisar sobre três fotógrafos de moda.
• Montar um banco de imagem com trabalhos dos fotógrafos e estilistas escolhidos.
• Coletar catálogos de moda.
• Pesquisa sobre a estação e tendências relacionadas a ela.
• Escolher o público-alvo.

Semana 14 a 18/02/2010

Estilistas mineiros escolhidos





Renato Loureiro(1946) é um estilista brasileiro.
Nascido em Minas Gerais, Renato Loureiro é oriundo do chamado Grupo Mineiro de Moda, formado nos anos 70, do qual era um dos integrantes mais ativos. Sofreu influência da profissão de sua mãe, que era costureira, mas é autodidata.
Desenvolveu sua carreira em Belo Horizonte. Sua origem é presente em suas criações que possuem elementos do artesanato regional.
Renato Loureiro é especializado em criações para mulheres. Participa do São Paulo Fashion Week desde seu início, com apenas uma ausência em 2003.
Em janeiro de 2004, o estilista retornou ao SPFW inverno, e usou dois cavalos,legítimos puro sangue lusitanos, que cruzaram a passarela, para abrir e fechar o desfile. 


Victor Dzenk

Victor Dzenk- uma história de sucesso que desembarca em Las Vegas

Desde os 15 anos de idade o estilista mineiro está envolvido profissionalmente com o mercado de moda. Victor desenvolvia coleções para marcas da cidade de Belo Horizonte, conhecido polo fashion brasileiro. Estudou na ESMOD, em Paris, e posteriormente criou a sua própria marca. A grife que leva seu nome teve origem em 1998, quando seu trabalho já obtivera reconhecimento. Participou da extinta BH Fashion Week e desde 2003 participa da maior feira de negócios do país no segmento, o Fashion Business. Em 2004 a Victor Dzenk começa a participar oficialmente do calendário de moda com desfiles promovidos no Fashion Rio. Hoje a grife contabiliza 13 temporadas de grandes desfiles, sempre com esmerada produção, sendo reconhecido hoje como um dos mais importantes nomes do cenário da moda brasileira. As suas peças tem no dna a estamparia digital, ramo      em que é precursor além do trabalho com malhas nobres e tecidos fluidos. A modelagem que preza pela valorização da silhueta da mulher é um dos carros-chefes das coleções, que vestem as principais celebridades nacionais e está em editoriais de grandes revistas, peças de teatro, produções de tv e cinema. O aspecto comercial tem destaque,  e está em aproximadamente 200 pontos de venda no Brasil e 22 no exterior. No último ano inaugurou sua primeira loja de varejo em ponto nobre do bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, com previsão de expansão para mais quatro lojas próprias nos próximos dois anos.



Mabel Magalhães

A carreira da estilista mineira Mabel Magalhães começou cedo. Especializada em moda festa, sua marca é reconhecida internacionalmente. Após a sua morte em 2004, é a sua filha Claudia Magalhães que dá continuidade ao seu trabalho.
Os pontos fortes desta fantástica marca são: qualidade, acabamento perfeito, design sempre atual e modelagem impecável. Cores fortes e pasteis dão um toque clássico ao estilo, se adequando a bordados e aplicações de flores. O estilo moderno retrata a determinação e ao mesmo tempo a feminilidade da mulher atual.
Como ponto de partida para o Inverno 2010, a Mabel Magalhães trabalhou com texturas e bordados, passando por uma influência da estética Art-Decó. Abaixo, as imagens do catálogo de inverno 2010 da marca.
2 - Fotografos Brasileiros


Bob Wolfenson
Bob Wolfenson, fotografa há 35 anos. Nos anos 1980 viajou à Nova Iorque e permaneceu por um ano, tendo trabalhado como assistente do lendário fotógrafo de moda americano Bill King. Na sua volta ao Brasil, inicia um período muito prolífico, voltado à moda à partir de sua experiência americana, colaborando para as principais publicações brasileiras e grandes agências de publicidade internacionais.
Nos anos 90, consolidou-se como um dos grandes nomes da fotografia no Brasil, o livro Jardim da Luz, e a respectiva exposição, realizada no MASP (museu de arte de São Paulo), colocou-o com um dos grandes nomes do país, fotografou quase todas as pessoas célebres da cena político-artística-cultural brasileira
Em 1995, ganhou o prêmio de melhor fotógrafo do ano na categoria arte aplicada da Funarte (Fundação Nacional das Artes do Ministério da Cultura).
Ainda no ano de 1996,ganha o prêmio, como melhor fotógrafo de moda dado pelo Phytoervas Fashion Awards.
Nos anos 2000 sua face mais eclética, vem à tona,surgem: a revista de arte e cultura brasileiras, 55 e sua sucessora revista S/N, que são de sua co-autoria e esta última, continua sendo editada por ele até hoje .
Em 2003, realiza um a grande exposição e um respectivo livro de retratos de moda, ” moda no Brasil por brasileiros”, no espaço do Fashion Week no pavilhão da Bienal em São Paulo.
Em 2004 realiza uma grande exposição no Museu de Arte Brasileira – FAAP, e lança seu livro respectivo Encadernação Dourada e Antifachada pela editora Cosac Naify.
Ainda nos ano 2005, ganha o 1º prêmio da Fundação Conrado Wessel, para fotografia publicitária com uma campanha com a super modelo Gisele Bündchen, para a marca brasileira de calçados Grendene.
Assina as fotos de um calendário sensual das grandes modelos brasileiras, realizado para São Paulo Fashion Week.
Em 2007 , faz uma exposição de grande repercussão, A Caminho Do Mar, na galeria Millan, em São Paulo,realiza também uma exposição de fotos de moda de sua carreira, ”À Moda De Bob Wolfenson”, em cidades do interior do País. Começa a dirigir filmes de publicidade, para vários clientes internacionais.
Em 2008 segue sendo um dos grandes nomes da fotografia brasileira , como fotógrafo de moda, publicidade, e fine-arts, assinando matérias e campanhas para as principais revistas e agências do Brasil, e internacionais.

 

Otto Stupakoff

Otto Stupakoff (São Paulo, 28 de Junho de 1935 - São Paulo, 22 de abril de 2009) foi um fotógrafo de moda brasileiro. Otto Stupakoff estudou no Art Center College of Design de Los Angeles (1953-1955), época em que trabalhou como correspondente fotográfico da Revista Manchete.
De volta ao Brasil, em 1957 estabeleceu seu estúdio em São Paulo, atuando no campo da fotografia de moda e da publicidade. Fotografou a construção de Brasília a pedido do arquiteto Oscar Niemeyer.
Foi o percursor da fotografia de moda no Brasil, em 1958, ao fotografar a atriz Duda Cavalcanti [1], "a pioneira garota de Ipanema",[2] com uma roupa do estilista Dener Pamplona.
"Jamais havia visto uma foto de moda publicada no Brasil, antes de eu fazer a primeira. É incrível, porque já éramos uns 100 milhões de habitantes. Pedi ao Dener um vestido emprestado. Coloquei na mala, peguei um ônibus para o Rio de Janeiro, combinei com minha namorada, Duda Cavalcanti, e fomos para a casa do Heitor dos Prazeres, amigo pintor e sambista, que morava numa casa art noveau. Nesse terraço, coloquei a Duda com o vestido do Dener, que ele havia feito, em 1955. Era um vestido branco e azul-marinho. Nesse dia, no terraço da casa de Heitor, a Duda vestindo Dener, foi feita a primeira foto de moda no Brasil. Essa foto, que fiz para mim, nunca foi publicada." [3]
Em 1965, aos 30 anos e no auge de seu sucesso no Brasil, mudou-se para Nova York e colaborou com diversas publicações, como Life e Look . Além dos editoriais de moda, destacou-se pelos retratos de celebridades, mas também de pessoas anônimas. Seu trabalho foi marcado pela influência de Richard Avedon , seu mestre declarado, de Helmut Newton e da pintura de Balthus. [4]
Stupakoff foi também responsável por centenas de ensaios para grandes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar, Cosmopolitan, Elle e Esquire. Instalou-se em Paris, entre 1973 e 1976, onde fotografou para Vogue, Elle e Stern, entre outras publicações. Voltou ao Brasil em 1976, onde permaneceu até 1980. Em 1981, estabeleceu -se em Nova Iorque, tornando-se cidadão americano em 1984.[5] [6]
Recebeu o prêmio especial do júri do Art Directors Club (Paris, 1981) e o DuPont Award (Paris, 1986).
Fotografou várias personalidades como Truman Capote, o ex-presidente norte-americano Richard Nixon, a atriz Bette Davis, Grace Kelly, Jack Nicholson, Sharon Tate, Tom Stoppard, Leonard Cohen, Paul Newman, Sophia Loren, Jorge Amado, Antonio Carlos Jobim, Pelé, Kate Moss, entre outras. Foi um dos primeiros brasileiros a integrar o acervo do Museu de Arte Moderna (Nova Iorque).[7][8]
Também realizou trabalhos importantes de fotojornalismo. Chegou a ser preso, interrogado e quase morto por soldados do Khmer Rouge, em 1994, ao fotografar as ruínas de Angkor Wat e os killing fields, nas selvas de Battambang.[9] Suas fotos do Camboja foram exibidos na Academia de Ciências de Nova York e leiloadas para arrecadar fundos para as vítimas de minas terrestres.
Foi ao Ártico quatro vezes, e aprendeu com os inuítes a caçar focas com arpão e a construir um iglu.
Otto também foi professor de fotografia na Parsons The New School for Design, em Nova York .
Vivia em São Paulo desde 2005, ano em que, comemorando seus 50 anos de carreira, realizou-se uma exposição retrospectiva de sua obra, no prédio da Bienal, durante a São Paulo Fashion Week. A mostra, denominada Moda sem fronteiras, foi organizada pelos fotógrafos Bob Wolfenson e Fernando Laszlo. Um ano depois, foi lançado o livro Otto Stupakoff, pela editora Cosac & Naify.
Em 2008, sua obra fotográfica - um acervo de aproximadamente 16 mil fotos - foi incorporada pelo Instituto Moreira Salles.
Otto Stupakoff sofria de Alzheimer. Faleceu na madrugada do dia 22 de abril de 2009, em um apart-hotel de São Paulo, dias após o encerramento de uma grande exposição dos seus trabalhos, no Centro Cultural do Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro. Tinha seis filhos, de três casamentos (um deles, com a Miss Universo 1966, Margareta Arvidsson) e onze netos.
Moda Inverno

O rigor e a elegância dos anos 40 pronunciaram-se principalmente a partir das coleções de Prada e Lanvin. Essa temática usa como referência as heroínas de Hitchcock o tão bem lembrado mestre do suspense, autor de "Psicose", "Os Pássaros", "Um Corpo que Cai" e "Janela Indiscreta". Influências trazidas dos conjuntos de saias de lã influenciados pela II Guerra Mundial; casacos com abotoamento duplo e demarcados na cintura com cintos; detalhes como ombros exagerados e um tipo de Gola-Xale que fica voltada para fora, também são importantes.

Cores:
- Tons de camelo dominam a paleta de cores.
- Uma dose de masculinidade é conferida por tonalidades de cinza e pelo preto.

Acessórios Chave:

- Bolsas de mão estruturadas;
- Luvas de couro e de outros materiais resisitentes (driver gloves);
- Pérolas;
- Peles de Crocodilo;
- Chapéus em brim e de aba larga.


RENASCENÇA

Continuando a tradução literal da época, quando guerreiros tentavam combater a severa economia, Joana Dar’c volta em cena com um espírito de Robin Hood. O look apresentado é medieval ao ponto das regiões dos seios ficarem estruturados e moldados nas roupas e tecidos como a lã pesada, além de peles caídas e armaduras tricotadas. O couro medieval, de acordo com a Prada, apresentou-se nos vestidos cortados que foram particularmente chocantes.

Cores:
Tons de terra e de raízes, cores que remetem às florestas chegam juntamente com os casacos heráldicos (que fazem referencias)

Itens-Chave:


- Calças skinny, semelhantes às de equitação;
- Cardigans super aconchegantes;
- Botas over-the-knee (acima do joelho).

Caderno de tendências adianta moda inverno 2011

O inverno do ano que vem está longe - e ninguém quer pensar mais no frio, certo? Errado. A indústria da moda já se antecipa para descobrir quais as tendências devem estar nas ruas e vitrines no ano que vem, quando a estação gelada chegar.
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E conta com uma ajuda importante do Senai, que já preparou um caderno especialmente para as empresas, adiantando tudo.
A 6ª edição do Caderno Perfil Moda Inspirações e Tendências Inverno 2011 foi lançado recentemente e traz informações de mercado e comportamento super importantes para quem precisa elaborar uma coleção. Para chegar às conclusões, 40 pesquisadores de 16 estados, que participam do Programa de Gestão e Design do Senai, levantaram dados de comportamento e mega tendências, buscados em sites, revistas e blogs. "Aí nos reunimos e trocamos as informações. Depois, fazemos uma viagem para o exterior para confirmar e peneirar o que já estamos concluindo para nosso mercado", explica Mariana Maciel, que participou da elaboração do caderno e da viagem para Londres e Paris.
A ideia é dar aos profissionais do setor mais subsídios para a inovação no desenvolvimento das coleções e também matérias-primas. De certa maneira, o caderno estimula as empresas a observarem o perfil de seus consumidores, elaborando assim produtos mais diferenciados e competitivos. Mariana lembra que o objetivo não é padronizar a indústria e sim dar a tendência como diferencial, para cada tipo de consumidor. Afinal, ninguém quer tudo igual nas lojas, certo?
O material é distribuído para toda indústria têxtil, especialmente micro e pequenos empresários, que normalmente não tem acesso às pesquisas de tendências e não fazem viagens de pesquisa, e também bibliotecas e instituições de ensino.
Mariana, que é tecnóloga em produtos do vestuário e atua na área de design do Senai, adiantou para o Vila Fashion o que o inverno de 2011 vai trazer. Segundo ela, se vestir em camadas estará super na moda, independente do estilo. Lá fora, isso significa se proteger bem do frio. "Como aqui o inverno não é tão rigoroso, a novidade é dar apenas a sensação de volume". Aí vale apostar em listras, bolsos falsos e babados.
Nas cores, aquelas de sempre permanecem, como preto, branco e cinza. Mas os tons de bege (camelo), que já estarão com tudo no verão, devem continuar, combinandos principalmente com marrom e marinho. As flanelas terão seu espaço, não tanto no xadrez, mas lisas também. Os casacos devem ser de diversos comprimentos, com destaque para o formato de ovo, mais largo na região da cintura e quadril, seguindo a tendência do volume. "Ele seria a última camada, mais confortável", finaliza Mariana.
O Caderno Perfil Moda apresenta as tendências para os públicos feminino, masculino e infantil, segmentados em cinco perfis de consumo:
Contemporâneo - composto por produtos atemporais, este estilo permite combinações que não estão restritas a uma determinada estação. Com inspirações em décadas passadas, os designs das peças surgem com a ideologia dos anos 60 e urbanidade com toque minimalista dos anos 90.
Esportivo - a flexibilidade e o movimento são pontos-chave no inverno deste perfil, no qual as formas, cores e estampas remetem ao universo dos esportes urbanos e de neve. Os tecidos tecnológicos e peças amplas preservam o conforto, aquecimento e praticidade dos produtos.

Irreverente - looks compostos por sobreposições e assimetrias garantem inovação a este consumidor criativo. Camadas coloridas e estampadas se fundem em desenhos abstratos e geométricos criando novos patchworks. A mistura de materiais e cores são elementos marcantes, que acabam com a monotonia dos tons sóbrios característicos do inverno.
Romântico - com ares campestres a estação para o perfil romântico se apresenta delicada e nostálgica, com referências nas formas da década de 50. Tecidos ornamentados e trabalhos manuais permeiam entre transparências veladas, brilhos contidos e superfícies lanosas. Os detalhes são sutis e precisos em laços e debruns.
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Sensual - a estética da acumulação norteia as criações do inverno para este público, onde a mescla de formas, cores e texturas de origens distintas são apostas para se produzir o novo. Fendas, decotes e rendas revelam, estrategicamente, partes de corpo que, somadas aos tons negros e coral, remetem à sensualidade, muito bem aceita pela consumidora brasileira.
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/caderno-de-tendencias-adianta-moda-inverno-2011-14-1-32-795.html