quarta-feira, 16 de março de 2011

Ensaio Editorial e Ensaio Catálogo - Inverno


Fotografia Editorial
Podemos dizer que a fotografia editorial se encaixa entre a fotografia publicitária e o fotojornalismo.
Muito utilizada em revistas de moda e catálogos a foto editorial se diferencia da publicitária simplesmente pelo fato de não ter o propósito de vender um produto, mas sim ilustrar um determinado assunto.
Outra característica desta segmentação é dar ao fotógrafo a liberdade de expressão, sendo possível mostrar seu olhar sem grandes preocupações com regras.
Ao contrário da publicitária que segue um layout, onde a imagem devem ser feita idêntica, a fotografia editorial segue um tema e dentro dele devem constar determinados elementos, mas o fotógrafo tem liberdade para montar seu cenário e escolher o plano de sua preferência no momento do click.
Também pode ser utilizada para transmitir informações assim como no fotojornalismo, mas sem a obrigação de atualidade ou ineditismo.



Fotografia Catálogo
Item de marketing usado duas vezes ao ano pelas grifes de moda, os catálogos das coleções exigem grandes produções. Para produzir um, os profissionais do setor pensam na escolha dos modelos, nos looks, na locação das fotos, no fotógrafo, no número de páginas, na qualidade do papel e da impressão, enfim, numa série de atividades que, quando bem realizadas, cumprem seu objetivo. Além da vantagem de informar e agregar valor à marca, os catálogos exercem fascínio e conquistam o consumidor pelo apelo recreativo e fantasioso. Para os lojistas, o material evidencia prestígio no mercado. Este item tem grande poder, pois pode estabelecer um vínculo com o cliente, já que muitas vezes eles são guardados e acabam tornando-se peça de colecionadores, fãs da marca, que mostram todo seu carinho e gosto pela grife.

Moda nos anos 20 e 30






A moda nos anos 1920

Nessa época, a moda já estava livre dos espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e o colo. Na maquiagem, a tendência era o batom. A boca era carmim, em forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.
Moda de 1925.
Foi a época de Hollywood em alta, e a maioria dos grandes estilistas da época, como Coco Chanel e Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.
Foi uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas, as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.
A silhueta dos anos 20 era tubular, os vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, com braços e costas à mostra. O tecido predominante era a seda. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também freqüentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford. A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores. Foi a época da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.

Décadas de 30 e de 40

Toda a euforia dos "felizes anos 20" acabou no dia 29 de outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York registrou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos Estados Unidos e, consequentemente, do resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como a Grande Depressão, marcados por falências, desemprego e desespero.
No plano político, a recessão econômica levou ao conservadorismo e à ascensão de líderes totalitários: Hitler na Alemanha, Mussolini na Itália, Salazar em Portugal, Franco na Espanha, Stalin na União Soviética e Getúlio Vargas no Brasil.
A reboque, a moda viu-se forçada a uma "volta à ordem". Após os "loucos anos 20", a década seguinte vê os vestidos voltarem aos calcanhares, os decotes diminuírem e os sapatos quase se tornarem as "botinhas" de 1900.
Os homens ganharam ternos desestruturados, normalmente de linho, de ombros estreitos e calças mais curtas e mais justas.
Um bom filme a ser assistido, para quem desejar ver ilustrada com precisão a mudança de paradigmas estéticos da década de 20 para a de 30 é Tomates Verdes Fritos, filme estadunidense de 1991 que retrata com extrema sensibilidade o período. Aos poucos vemos os vestidos vaporosos darem lugar aos mais "pesados" (e mais fechados), os sapatos de saltos altos com pulseirinha no tornozelo serem substituídos pelos mais baixos e bem fechados, como "botinhas", e os cabelos curtos à garçonne darem lugar aos longos, presos em coque na nuca.
Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o guarda-roupa, tanto masculino quanto feminino, ganha formas e cores militares: os ombros se agigantam (o "poder"), a cintura se estreita e as cores tendem para o sépia, o bege e o verde musgo. Carmen Miranda lança a moda das plataformas e arrebanha adeptas em todo o mundo.
A moda dos anos 40 foi esplendidamente compilada nos figurinos de filmes como Casablanca, de 1942 e Gilda, de 1946.

Maquiagem e Penteado nos anos 20 e 30






Antes da década de 20 a maquiagem foi jogada à obscuridade e era considerada coisa das chamadas “mulheres de vida fácil”.
Mas, cansadas de uma existência sem muita cor, as mulheres começaram a recorrer aos cosméticos novamente: usar batom virou o gesto da década, além de pó para clarear a pele, creme hidratante Ponds e produtinhos sofisticados para a pele de Helena Rubinstein e Elizabeth Arden. Unhas pintadas não significavam mais uma “mulher marcada” e vermelho sangue era a cor da década para unhas e lábios. Em cada esquina apareceram salões oferecendo manicure, tratamentos faciais, tintura para cabelos e maquiagem. Mulheres na Inglaterra já recorriam aos primeiros liftings faciais (sim, cirurgia plástica!)
Nos idos dos anos 30, a grande depressão não diminuiu em nada a empolgação com os cosméticos, pelo contário, era vista como uma forma de escapar à dura realidade. Cores como verde, azul e lilás eram moda em Paris e a idéia de usar maquiagem para combinar com a roupa (e não com a cor da pele), passou a ser disseminada. Graças a Coco Chanel, os fabricantes de maquiagem que no passado fizeram rios de dinheiro com pós clareadores, passaram a vender mais ainda com a moda dos pós bronzeadores. O look saudável “bronzeado” entrou na moda pela primeira vez.
Ser bela não era mais obra do destino e toda mulher tinha agora um completo arsenal de apetrechos (até cílios postiços). Visitas ao cabeleireiro também se tornaram obrigação.
As musas (copiadíssimas em toda parte) eram as estrelas de cinema: todas queriam ser Greta Garbo e Marlene Dietrich.


A década de 1920 viu uma grande mudança nos estilos de mulheres que refletia sua crescente independência. muitas mulheres adotaram a "melindrosa" estilo dos vestidos mais curtos, penteados mais infantil neste momento. após o crash da bolsa em 1929, a grande depressão da década de 1930 marcou o início de um retorno aos estilos mais feminino. forçados a cortar custos em roupas e acessórios, muitas mulheres se voltaram para os penteados mais glamouroso para fazer uma declaração.

O bob

O penteado mais popular da década de 1920 foi de longe o estilo usado por bob flappers. o cabelo foi cortado curto e reto em toda a volta, batendo logo abaixo das orelhas. alguns estilos bob caracterizado pesado corte contuso-golpes, enquanto outros destacados cabelos que levemente ondulados sobre os olhos. o bob foi muitas vezes referido como o "castelo de bob", nomeado para o dançarino de salão irene castle, que usava o famoso estilo. o estilo de bob era um importante ponto de partida do mais, os estilos mais feminina das décadas anteriores, e representou um estilo de vida mais livre e mais sofisticado para as mulheres. em 1920, f. scott fitzgerald publicou uma história popular curta "bernice bobs her hair", que se seguiu uma heroína cuja corte de cabelo cortado transformou em um estilo bob mais sofisticado, bem-falante vamp.the iria ver um ressurgimento da popularidade na década de 1950 , quando se tornou conhecido como o pajem.

A colheita eton

A safra de eton, nomeado para uma escola para meninos britânicos preparação, também foi popular na década de 1920. desgastado mais famosa por josephine baker, esse estilo foi cortado muito curto todo e abraçou a cabeça com força. os lotes de óleo foi adicionado ao cabelo para realçar a brilhante aparência "molhada" do estilo. esse olhar, e outros estilos que abraçou a cabeça com força, foi amplamente popular porque permitiram que as mulheres usam chapéus cloche de estilo, que cobria toda a cabeça e pendurou baixo sobre os olhos. cabelo "telhas" era uma versão um pouco mais deste estilo, que também abraçou a cabeça firmemente e foi cortado muito curto na parte de trás do pescoço de uma mulher.

Finger waves

Como as mulheres transferido de volta para estilos mais feminina na década de 1930, ambos os penteados curtos e longos em lugar de destaque as ondas e cachos glamourosos. finger ondas foram estruturados ondas que ficava perto da cabeça. para ir com um estilo onda dedos, estrondos foram varridos lado, geralmente moldado em uma onda graciosa sobre um dos olhos, ou penteados para trás e fora da testa. a estrela de cinema jean harlow famosa usou um dedo curto acenou estilo louro platinado - um olhar que teve muitas mulheres branqueamento seu cabelo para replicá-la.

Pin curls

Além de dedo ondas, mulheres em busca de mais volume e glamour aprovou pinos enrolado penteados. para criar uma onda de pino, as mulheres envolvidas pedaços de cabelo em torno de seus dedos com força e colocou um pino na noite. na parte da manhã, os pinos foram removidos, revelando cachos bem estruturado. para manter os cachos para fora dos olhos, muitas vezes as mulheres se separaram cabelo no centro e puxou a parte da frente do cabelo fora do rosto, prendendo-o em dois grandes rolos em cada lado da cabeça

Artista Plástico


Pesquisa sobre artista plástico
Aleijadinho


Aleijadinho


Suposto retrato póstumo de Aleijadinho realizado por Euclásio Ventura no século XIX. Abaixo, sua assinatura

Nome completo
Antônio Francisco Lisboa
Nascimento
C. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738
Ouro Preto
Morte
18 de novembro de 1814
Ouro Preto
Nacionalidade
Ocupação
Escultor, entalhador, arquiteto
Movimento estético
Barroco e Rococó



Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, c. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 — Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente por meio das obras que deixou, embora, mesmo neste âmbito, sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contêm suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Cristo carregando a cruz, Santuário de Congonhas
Igreja de São Francisco de Assis em São João del-Rei, projeto de Aleijadinho modificado por Cerqueira
Anjo com o cálice da Paixão, na Via Sacra de Congonhas
Cristo no Horto das Oliveiras, na Via Sacra de Congonhas
Nossa Senhora das Dores, tradicionalmente atribuída a Aleijadinho. Museu de Arte Sacra de São Paulo
Retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco em São João del-Rei